Hoje em dia ,em Moçambique, as crianças têm melhores oportunidades de estudar do que antes.
Agora, 100 por cento das crianças estão matriculadas no ensino primário, mas ainda estão em evidência os 69 por cento em 2003.
Desde dos anos 90, depois da guerra civil, que trouxe consequências graves para as infra- estruturas da educação.
O sistema de educação alargou rapidamente para acomodar o vasto número de crianças com necessidade de estudar. As propinas para o ensino primário foram eliminadas em 2005.
Apesar dos grandes progressos na expansão do acesso à educação, há que desenvolver muito a qualidade de ensino.
Um grande número de professores primários ainda não tem formação adequada, e , sendo assim introduziu-se um sistema de dois ou três turnos para fazer face à insuficiência de salas de aulas e professores.
A taxa de conclusão, que é o indicador chave para medir a qualidade de ensino, continua reduzido – quase metade das crianças com idade de frequentar o ensino primário, abandonam a escola sem terminar a 5ª classe.
Além disso, grande parte das escolas não têm infra-estruturas apropriadas de água e saneamento, há necessidade de carteiras e cadeiras e material escolar nas salas de aula.
O impacto da pobreza e do HIV agravou as responsabilidades das escolas. Como consequências prévias, as escolas são obrigadas a tomar responsabilidades que normalmente eram das próprias famílias em relação à educação e aos cuidados, como por exemplo a promoção de serviços de saúde e assistência psicosocial às crianças órfãs e vulneráveis.
As crianças das famílias mais afectadas, os órfãos e raparigas são especialmente susceptíveis ao risco do abandono da escola ou mesmo do estudo.