sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

6- Educação Especial

Retirado de:http://67.15.211.4/~reporter/lestedeangola/deficientes_luso01.jpg



A educação de pessoas, em especial as necessidades que decorrem das deficiências física/motora; intelectual e sensorial tem sido uma das preocupações dos diferentes governos, bem como da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Cabo Verde é um dos países signatários da política da UNESCO e vem integrando as orientações sobre a abordagem da Educação Inclusiva, cujas bases são a flexibilização, (re)adaptação do sistema de ensino, de forma a que todas as crianças, incluindo as que apresentam necessidades específicas possam ser escolarizadas no sistema regular.
Tendo em conta o facto de que existem em Cabo Verde 13.948 pessoas com alguma deficiência, o que representa 3,2% da população (INE, Censo 2000), o Ministério da Educação aos poucos vem criando condições para que a Educação Inclusiva seja uma realidade no país.
O Sector da Educação Especial é actualmente composto por 5 técnicos: 1 psicóloga com especialização em Educação Especial, 1 sociólogo, 1 cego e com grande experiência no âmbito da deficiência visual; 1 técnico superior em Educação Especial; 1 professora do EBI com estágio em Língua Gestual Portuguesa e 1 mestre em Ciências da Educação/Educação Especial.
Adaptado de www.minedu.gov.cv

5- Formação Profissional

Programa de formação e ocupação de jovens



Retirado de :minedu.gov.cv


O Programa de Formação e Ocupação de Jovens (PFOJ) foi lançado pelo IEFP, em 1993, e tem beneficiado, ao longo dos tempos, um número significativo de jovens, de idade entre os 14 e os 24 anos, que, por vários motivos, abandonaram o sistema de ensino obrigatório.

O PFOJ promove o desenvolvimento de emprego dos jovens através de uma ocupação profissional bem determinada a nível de todo o território nacional. Através deste Programa, elege-se uma empresa, uma oficina ou outra unidade de produção com lugar privilegiado de aprendizagem profissional, onde os jovens, colocados directamente no mundo do trabalho, participam em actividades úteis ao desenvolvimento sócio-económico das suas localidades.

Desde 1995, o PFOJ vem expandindo de uma forma significativa, quer em termos de regiões abrangidas (12 em 1995 e 17 em 1998, ou seja, a totalidade das regiões do país), quer em termos de jovens beneficiados (342 em 1995; 362 em 1996; 378 em 1997; 502 em 1998; e 591 em 1999).

No que diz respeito à taxa de colocação dos formandos após a formação, os resultados são bastante positivos, pois, cerca de 65% a 70% dos alunos conseguem entrar no mercado de trabalho após a sua formação.

O Programa inclui diversas áreas de actividade, nomeadamente a administração, comércio, saúde, educação infantil, informática, electricidade, restauração, serralharia, carpintaria/marcenaria, canalização, corte e costura, artes gráficas e mecânica auto, cabeleireira, serralharia, bate chapa e pintura, rendas e bordados, e outras.


adaptado de www.minedu.gov.cv



sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

4- Ensino Superior

Retirado de: http://imgs.sapo.pt/gfx/486750.gif

O ensino superior e a investigação científica têm contribuído de forma importante para a procura de soluções aos problemas gerados pelas grandes mudanças registadas no mundo moderno, cumprindo a sua missão de educar, formar e promover a investigação, providenciando serviços de qualidade à comunidade e permitindo o desenvolvimento de todo o sistema educativo.

A expansão do ensino secundário tem originado, mesmo nos "pequenos Estados insulares", categoria da qual Cabo Verde faz parte, o aparecimento de estruturas de formação pós-secundária dirigidas para a qualificação de professores e de quadros de alto nível necessário ao seu desenvolvimento científico, tecnológico e socioeconómico.

A fraca base demográfica e as simples e fracas capacidades financeiras não têm impedido, contudo, os "pequenos Estados" de procurar acompanhar a tendência actual de desenvolvimento do ensino superior, incrementada pelo forte crescimento do ensino secundário e pelo aumento da procura social.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

3- Ensino Secundário



Na década de noventa verificou-se um grande aumento da frequência do Ensino Secundário. Hoje em dia todos os concelhos do país têm estabelecimentos para este nível de ensino. Alem da forte expansão registada, o Ensino Secundário não dispõe, por enquanto, de uma estrutura adequada de modo a responder incessantemente às necessidades do desenvolvimento ssocial e económico e do mercado de trabalho. O Ensino Secundário Técnico que funciona em 4 Escolas Secundárias poderá vir a proporcionar, num futuro próximo, uma alternativa credível à preparação para a vida activa. Por enquanto, estas escolas enquadram apenas 3% do total de alunos do Ensino Secundário e a formação oferecida ainda é bastante deficiente, quer devido à falta de professores especializados, quer devido aos constrangimentos materiais que afectam a organização e o funcionamento das formações profissionais.

2- Ensino Básico



O ensino Básico abrange um total de seis anos de escolaridade obrigatória, sendo organizado em três fases, cada uma das quais com dois anos de duração. A primeira fase tem em conta actividades com objectivo propedêutico e de iniciação, a segunda fase de formação geral, enquanto que a terceira pretende alargar e aprofundar os conteúdos cognitivos ensinados.

O ensino básico é levado a cabo em escolas básicas e por um único professor. A evolução do ensino básico, em Cabo Verde, revela melhorias notórias no que diz respeito ao ensino que se traduz na melhoria dos principais indicadores de acesso, precisão interna e de recursos, normalmente nas áreas de construções escolares e formação de professores. Os indicadores de eficácia interna no EBI (2000/01) apontam para taxas notórias de promoção, em média acima dos 86%, situando-se a taxa de transição para o ensino secundário a rondar os 70%. As taxas médias de repetência aproximam-se dos 12% e as de abandono dos 2%.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

1- Educação Pré-escolar


Tendo em conta com dados obtidos no ano 2000/2001, as frequências deste nível educativo estão relacionadas com a população que habita em cada um dos concelhos. Nos dois maiores concelhos urbanos do país os seus Jardins-de-infância eram frequentados por cerca de 39% do total de inscritos do pré-escolar.

A distribuição por sexo era bastante equivalente em todos os concelhos registando-se a nível nacional, para o sexo feminino, uma taxa de 50,7% em relação ao total de inscritos.